Blog do Professor Deo
"Aceitar o desafio de enfrentar o diferente de criar e recriar o já existente..." "Então você descobre Que no mundo real Seu papel é fundamental. Mostrar que o bem Sempre pode vencer E vence! O mal."
Novo Livro
quarta-feira, 13 de maio de 2020
terça-feira, 28 de abril de 2020
Alguns livros de Deodato Rodrigues.
quarta-feira, 1 de abril de 2020
Dominó
Seu nome é José Augusto,
avô, 83 anos, passa todos os dias na praça jogando dominó com mais três amigos.
Todo dia, faça chuva, faça sol, os quatro se reúnem para
o joguinho de dominó. Essa rotina já vem há dez anos. Todo dia, exatamente às
dez horas e às dezesseis horas os “jovens metódicos idosos” se reúnem para a
partidinha de dominó.
Essa semana algo aconteceu:
- “Plantão do jornal informa: devido à pandemia do
covid-19 todos terão que ficar em quarentena, principalmente as pessoas com
idade igual ou superior a sessenta anos”.
Foi um baque, coitado do senhor José Augusto, de repente
o jogo diário terá que acabar, o que nunca aconteceu nesse período de dez anos.
- “E se nós formos jogar rapidinho, sem muita demora, aí
voltamos. Não vai ter problema, é só um joguinho, não vai fazer mal?!”
Não teve jeito, ninguém concordou e o velhinho surtou.
Seus parceiros de jogo também surtaram e os familiares se desesperaram.
_ “Coitados! Não morrerão do vírus, mas morrerão de
tristeza!”
O primeiro dia foi um suplício, os quatro idosos não
comeram, ficaram tristes, cabisbaixos, afinal de contas é a primeira vez em dez
anos que o tradicional jogo não foi realizado, em nenhum dos dois horários,
estavam desolados, dava dó.
A família queria animar os coroas, mas não tinha jeito,
mesmo porque todos respeitavam a norma de manter uma certa distância para não
prejudicar a saúde deles. O que fazer? Como devolver a alegria que tinham sem
desrespeitar o “Ficar em Casa”. Era para o bem deles, mas ninguém tinha certeza
disso.
Até que Henrique, o neto de um desses velhinhos teve uma
ideia:
- “E se nós comprássemos quatro celulares, ensinássemos
os quatro a mexer e a jogar dominó on line, assim eles continuariam seus
joguinhos tradicionais, no mesmo horário, mas cada um em sua casa? Acho que se
fizermos isso nossos avós voltarão a sorrir.”
E assim foi feito, as famílias compraram os celulares
para os seus idosos, um para cada, e os netos ensinaram seus avós a jogar on
line. Só assim poderiam continuar o joguinho de todo dia na praça, mas dessa
vez seria em casa.
A princípio houve uma resistência, afinal, nunca tinham
usado um celular antes, era tudo novo, mas a conversa dos netos e a vontade de
jogar o dominó que já havia ficado uma semana sem jogar fez com que eles superassem
a resistência e resolvessem aprender.
É, só mesmo a quarentena para modernizar esses jogadores
idosos.
quarta-feira, 25 de março de 2020
Turbilhões
A
vida nos traz sensações
Que nos deixa sempre vendidos
Amamos sem muitas avaliações
E os corações ficam partidos
Mas
nossas tristezas podem passar
E as fortes emoções que crescem
Nos fazem curtir, sentir, avaliar
Que os amantes a felicidade merecem
O
sentimento profundo, forte, voraz
Nos deixa compenetrados e intensos
E esse antagônico rebuliço e paz
Rega,
nutre, cura e alimenta os corações
Com turbilhões e desejos imensos
Que nos enche de vida e paixões.
segunda-feira, 9 de março de 2020
Morte e Vida
Quando cheguei, Que susto!
A morte ali estava sorrindo
Fui ágil, com movimento brusco
E a vida voltou, veio vindo
Enquanto a gente vai vivendo
O mundo, as flores, vão morrendo
O fogo, do nada , vai brotando
E tudo à frente vai queimando
Lágrimas de sangue escorrem
Os animais e as e as plantas morrem
Como acabar com essas mentes insanas
Que a tudo destroem, "pela grana".
Olho ao lado, o castelo ruiu
Até a realeza renunciou, desistiu
E no meio de toda essa escalada
A humanidade, atônita, assiste calada
(Deodato Rodrigues)
A morte ali estava sorrindo
Fui ágil, com movimento brusco
E a vida voltou, veio vindo
Enquanto a gente vai vivendo
O mundo, as flores, vão morrendo
O fogo, do nada , vai brotando
E tudo à frente vai queimando
Lágrimas de sangue escorrem
Os animais e as e as plantas morrem
Como acabar com essas mentes insanas
Que a tudo destroem, "pela grana".
Olho ao lado, o castelo ruiu
Até a realeza renunciou, desistiu
E no meio de toda essa escalada
A humanidade, atônita, assiste calada
(Deodato Rodrigues)
terça-feira, 25 de fevereiro de 2020
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