Novo Livro

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Desta vez é Infantil. no final do mês novo livro

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Viver é muito Perigoso

          O relógio marca dezessete horas e cinquenta e cinco minutos, a ansiedade chega.
          Faltam apenas cinco minutos , cinco longos minutos para terminar mais um cansativo dia de trabalho. Os segundos são contados um a um:
           - Será que o relógio está certo? Não está parado?!; dizia ele todo ansioso para sair. Afinal era Sexta-feira, dia de bebemorar, fugir do marasmo do dia-a-dia, do cotidiano, da monotonia. E as gatas? As gatas estão à espera para uma noite inesquecível. Sua boca já sente o gostinho da “loira gelada” e da boca da companheira que já deve estar a sua espera toda arrumada e perfumada. Quatro minutos, ainda faltam quatro minutos. O relógio não quer colaborar, é impressionante.
De repente, o patrão o manda pegar a escada, subir e buscar uma mercadoria estrategicamente guardada no ponto mais alto e mais difícil de pegar. – “Isso é lugar pra se guardar alguma coisa? Em outro planeta? ‘Né brinquedo não’”. - diz nervoso enquanto vai buscar a escada e cumprir o que seria o seu último a fazer no presente dia de trabalho. Lá está ele, a dois minutos do fim do expediente, no penúltimo degrau da escada, quando esta vira e... desmorona seu passeio, sua cerveja, sua gata, sua vida... O tombo é espetacular, digno de se mostrar nesses programas de “realit show” de gosto duvidoso que passam atualmente na TV. Voa mercadoria para todo lado, e com elas a esperança de um magnífico final de semana:
-          E agora? Dancei legal.
Lá vai ele, Sexta-feira, fim de expediente, dia de bebemorar, para o hospital, e o
pior, a gata não foi avisada, sua vida corre perigo, a garota é brava, luta capoeira... o motorista da ambulância está com cara de poucos amigos e que também queria tomar “umas”, ele se desespera. Vê a gravidade de sua situação. Há poucos minutos estava pronto para sair, aproveitar a vida, agora está em uma ambulância a caminho de um hospital, e o pior, com um “louco” dirigindo. É, realmente “Viver é muito perigoso...”.

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